domingo, 9 de outubro de 2011

Populismo


O populismo foi um tipo de situação política que ocorreu na América Latina entre as décadas de 1930 e 1960,
O termo populismo está associado à industrialização e a urbanização e a dissociação das estruturas políticas oligárquico, sendo o populismo um fenômeno arraigado no meio urbano e que buscou o apoio nas crescentes massas trabalhadoras, cada governo toma diferentes atitudes, para tentar controlar essas massas populares.
No campo de suas ações práticas, a tendência populista prioriza o atendimento das demandas das classes menos favorecidas, colocando tal opção como uma necessidade urgente frente aos “inimigos da nação”. De fato, o populismo permitiu a participação política de grupos sociais que historicamente foram completamente marginalizados das arenas políticas latino-americanas. Contudo, esse tipo de ação das camadas populares junto ao Estado não pode ser confundida com o exercício da democracia plena.
No Brasil está ligada a revolução de 1930 com a destituição da republica velha, colocando assim Getulio Vargas no poder. As primeiras formulações sobre o populismo surgirão a partir dos objetivos destes que seria a extinção de um desenvolvimento unicamente voltado nos moldes socialistas  ou capitalistas.
Ao estado caberia o papel de garantir que as duas classes: proletariado e burguesia convivessem dentro  de um projeto nacional comum, que proporcionasse benefícios para ambos os lados.
O Populismo surge como forma de dominação em que nesse momento ninguém se mostrava como a classe hegemônica. No Brasil Getúlio Vargas é o exemplo maior do populismo, pois ele procurou dar aos trabalhadores, alguns direitos como, por exemplo, ao voto secreto e universal, ao salário mínimo e a formação de um período de trabalho e entre outras coisas.
Na América Latina, os exemplos de experiência populistas podem ser compreendidos na ascensão dos governos de Juan Domingo Perón (1946 – 1955/1973 – 1974), na Argentina; Lázaro Cárdenas (1934 – 1940), no México; Gustavo Rojas Pinilla (1953 – 1957), na Colômbia; e Getúlio Vargas (1930 – 1945/ 1951 – 1954), no Brasil. Apesar de se reportar a uma prática do passado, ainda hoje podemos notar a presença de algumas práticas populistas em governos estabelecidos na América Latina.