quinta-feira, 25 de março de 2010



Resenha Crítica
O caso dos exploradores de cavernas


O “casos dos exploradores de caverna” conta sobre o julgamento de quatro exploradores de cavernas acusados de assassinato e condenados a em primeira instância forca. Estes são acusados de terem assassinado um quinto integrante do grupo, Roger Whetmore. A história ocorreu quando os cinco integrantes da Sociedade Espeleológica ficam presos numa caverna de rochas calcárias .Vendo-se nessa prisão subterrânea, constatou que seria impossível a sobrevivência dos cinco exploradores, que poderiam morrer de fome . Whetmore então, propôs que um dos cinco homens fosse sacrificado, para alimentação dos outros quatro .Este chegou a tentar desistir do plano mais seu companheiro jogou o dado em seu lugar (o método escolhido para tirar a sorte foram os dados) e, sucedeu-se que Whetmore foi morto e tido como alimento.
O livro mostra as diferentes opiniões conclusões e sentenças de alguns juízes. Os réus apelaram para a sentença dada na primeira instância pelo Presidente Truepenny, C:J.,sendo posteriormente analisados em segunda instância por quatro juízes .O livro mostra as opiniões/sentenças desses juízes, apresentadas a seguir.
Interessante ressaltar os nome para os fictícios juízes que tem relação total relação com a personalidade de cada um deles . Suas acepções, quando verificadas em um dicionário , correspondem com o modo de agir e com as suas condutas .
O primeiro juiz, Foster, defende que os réus devem ser considerados inocentes. Ele se baseia no conceito de direito natural e direito positivo. Segundo ele, devido às circunstâncias em que ocorreu o assassinato, os réus estavam sendo regidos pelo direito natural, a lei da sobrevivência, não podendo-lhes ser aplicado as leis do direito positivo. Ainda, segundo eles os exploradores se encontravam numa prisão subterrânea, e esta estaria separando-os da justiça, da subordinação às normas jurídicas.O juiz aborda ainda a questão de que dez vidas foram usadas para salvar as quatro vidas,e seria totalmente aceitável usar a vida de Whetmore para salvar a de seus companheiros. Também afirma que matar em legítima defesa é relevante e ainda que deve-se ler nas entrelinhas da lei.
O juiz Tatting fica dividido entre o lado emocional e o lado racional, intelectual. Alega que sente simpatia e aversão simultaneamente pelos acusados.Se preocupa muito em fazer críticas à sentença do juiz anterior Foster achando absurda a afirmação de que os acusados encontravam -se regidos pelas ‘’leis da natureza’’.O juiz absteve-se de julgar o caso, alegando estar profundamente envolvido emocionalmente como o caso. O fato de Tatting demonstra a sua falta de profissionalismo, o qual um juiz deve julgar o que lhe é imposto baseando-se nas leis do direito, sem se deixar coagir pelo lado emocional, pessoal.
O juiz Keen confirma a primeira sentença, julgamento os réus como culpados. Ele considera irrelevante julgar a moralidade do caso, já que sua função é a de julgar nos preceitos do direito. Segundo ele, a questão a ser resolvida é se os réus privariam ou não intencionalmente a vida de Whetmore, baseado no texto da lei que diz: ‘’Quem quer intencionalmente prevê a outrem da vida será punido com a morte’’.Ele ainda acusa Foster de ter tentado achar lacunas, falhas na lei e julgar os réus como se estivessem no século passado.Ele afirma também que ao contrário do que afirmou Foster, esse caso não pode ser considerado uma excesão da lei, já que Whetmore não ameaçou a vida de nenhum deles, não podendo ser legítima defesa.
O último juiz Handy considera os réus inocentes e é a favor da reforma da sentença. Handy teme a opinião dos outros juízes, já que foi de acordo com a opinião pública, o senso comum, pelo fato de que os seus colegas consideram a opinião pública muito carregada de subjetividade, levando em conta o sentimentalismo. O fato que o faz concordar com o senso comum é que foi realizada uma pesquisa pública, já que o caso despertou um enorme interesse público e que 90% dos entrevistados opinou que os acusados deveriam ser inocentados ou responder o processo em liberdade.
Posteriormente, Tatting foi questionado se queria rever sua opinião, mas se recusou novamente.
Depois destas sentenças, ficando a Suprema Corte dividida, a primeira sentença foi mantida.Assim os réus foram executados em 4.300.
Apreciando o contexto com toda a sua polêmica é relevante, no encargo de estudante ter uma opinião sobre o caso dos exploradores de caverna.que por via são profundas indagações acerca do estudo do direito tendo como área à ciência jurídica .
Pode-se levar em questão um debate de fundo moral e ético. O conjunto sistemático de conhecimentos racionais e objetivos a respeito do comportamento humano e aos costumes e conjuntos de regras adquiridas com o passar do tempo(conceito de ética e moral).
Havia com certeza outras respectivas e outros meios de saídas sem ser o assassinato.A justificativa de Foster alegam que eles se encontravam em uma espécie de estado natural ao o meu ver a justificativa é errada devido Whetmore não ter colocado em risco a vida dos demais. Imagina se a necessidade fosse um caso de cometer um homicídio entre outros aspectos fora do contexto do livro?
Acho que o estado de necessidade já explica em parte ou seja a hora em que a necessidade fosse maior e por via não houvesse mais possibilidades, poderiam matar, mas seria qualquer um...e não racionalmente uma determinada pessoa.
Acredito que mesmo em tais condições eles conseguiriam ainda sobreviver.Outra saída seria caso algum deles falecessem.Não veria problema ao meu ponto de vista mas o erro para mim foi mata-lo . premeditadamente....
Ao o meu ver os acusados cometeram um crime, que por via foram frios e calculistas.Na minha concepção os reconheço como verdadeiros culpados entretanto no que diz respeito a pena de morte a forca descordo tendo em vista a vida como algo que ninguém pode tirar, dando assim a punição apenas no regime de prisão fechada para cada um deles.