sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Intolerância Religiosa -As religiões Afro Brasileira




O sectarismo de religiosos em não admitir o direito de outras fés religiosas conceberem verdades distintas das suas, acaba sendo a matriz geradora do que chamamos de conflitos religiosos. O preconceito religioso, via de regra, é acompanhado pelo fanatismo, o que configura um dos maiores males da humanidade

A Intolerância religiosa é caracterizada pelos conflitos religiosos que por vez são gerados por falta de respeito às verdades distintas.são gerados por falta de respeito às verdades distintas.
Ela é alvo de perseguições, podemos ver isso claramente na história tanto quanto na antiguidade ,idade média ,moderna e comtemporânea.
Como os casos do Pagãos,judeus e outras etnias indesejadas pelo regime da Igreja católica,como também a dos pioneiros mórmons No século XIX,.

No caso que O umbandista Marco Antônio Pinho Xavier e o candomblecista Wanderley da Silva Santos Júnior ,podemos ver a intolerância religiosa entre vizinhos , podemos enxergar o pré-conceito sobre o juízo de valor .
Eles sofrem com a intolerância no local onde vivem por cristãos . Nessas condições já foi alvo de ter o seu nome veiculado em rádio evangélica, até a própria casa invadida para se fazer uma sessão de exorcismo pelo pastor o vizinho dele. Marco Xavier sofre perturbação de sossego alheio, previsto na lei de contravenções penais.

Outro caso de intolerância: Vítima de empregada doméstica evangélica da Assembleia de Deus que tentou exorcizá-la e matá-la. Era empregada da família há pouco mais de um mês, mas desde o início a empregada tentava convertê-la, dizendo que ”ela um dia ainda ia se entregar a Jesus”. A empregada Nádia provocou vários danos na casa: arrancou fios do telefone para Cirene não ter como pedir ajuda; quebrou móveis e até provocou incêndio no quarto em que havia trancado Cirene, já bem machucada de tantos socos, chutes (justamente no braço em que possui problema desde pequena) e empurrões. Durante a sessão de lesões, gritava e batia palma dizendo “coloca essa pomba-gira pra fora que eu quero ver! Quero sangue!”, bem como várias ofensas orais: “macumbeira safada!”. Também várias roupas-de-santo de Cirene e de sua filha sumiram, assim como um monitor (LCD) novo de computador, ainda dentro da caixa e com nota fiscal.

Os cultos afro-brasileiros das religiões Babaçuê - Pará
Batuque - Rio Grande do Sul
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Encantaria - Piauí, Maranhão
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Pernambuco
são os maiores alvos de perseguições como esses casos de intolerância citados .Isso pode ser devido ao Brasil ser um país com sua maioria absoluta de fiéis católicos . Fato que devido à proliferação do Umbanda a igreja católica chegou a criar um Secretariado Especial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em 1952 com o objetivo de combater ao crescimento desses fiéis.

Os ditos da Igreja católica eram : A Umbanda é a revivescência das crendices absurdas que os infelizes escravos trouxeram das selvas de sua martirizada pátria africana. Favorecer a Umbanda é involuir, é aumentar a ignorância, é agravar doenças.

Uma pergunta que não me cessa: por que as religiões estão tão ligadas fenômenos de intolerância?Porque desvelam visões distintas de mundo e suas interpretações, ou melhor, são operacionalizadas nesse sentido.
O preconceito religioso é uma dos maiores males que a sociedade enfrenta um mal que se dá por atitudes desumanas,deixando assim até mesmo os seus próprios valores por esse desequilíbrio intolerante.Ter a prática da tolerância e o respeito por nós mesmos e pelo o outro é buscar um mundo mais solidário,um mundo melhor .


21 de janeiro – Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma Breve sobre Tripartição



A Tripartição de poderes já havia sido antes formulada por pensadores como John Locke, mas foi Montesquieu que explicou de forma sistemática pela primeira vez. Ele visou moderar os poderes dividindo assim em três funções que são : o poder executivo
Que é exercido pelo monarca, o Poder legislativo: que é o órgão representativo da sociedade que tem a função de Legislar e fiscalizar. E o poder Judiciário que consiste em aplicar leis para assegurar a soberania da justiça e os direitos individuais.
A separação de poderes para Montesquieu trata de assegurar um poder que seja capaz de controlar o outro. Essa criação da tripartição postula a necessidade do controle do exercício do poder político. O objetivo para Montesquieu seria que esses três poderes pudessem assegurar uma eficácia de governo tanto quanto conferir à legitimidade a racionalidade administrativa resultando assim em um equilíbrio de poder.
Com relação à tripartição de poder apresentada por Montesquieu e a do Brasil contemporânea, existe uma frente conservadora, assegurando esses padrões políticos, tendo que o Brasil adotou essa teoria em sua constituição tendo os poderes: Executivo, legislativo e judiciário. Na época foi uma teoria avassaladora e liberal tendo o estado e a época como base.A visão de Montesquieu se agrega que para haver uma democracia é necessário a separação de poderes para assegurar o bem de todos .
O contrate maior é que o objetivo da tripartição, não é sempre exercido da forma que era pra ser. Levando muitas vezes a corrupção interna

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Em Busca da Racionalidade Perdida

Existe um enigma sobre as pesquisas eleitorais, como no caso do Cristovam Buarque em Brasília. O numero de votos era maior, contudo perdeu as eleições. A aprovação e a desaprovação de um governo não comparam dois ou mais candidatos. Essas falsas inconsistências levaram alguns levaram analistas a tão antiga acusação de que o brasileiro não sabe votar .Tal acusação virou um mito e um segmento importante da própria população .A população afirma que o povo não sabe votar .
Somente 50% e 47%dos brasileiros que concordam com a afirmação de que o povo não sabe votar. Uma das causas da teoria de que o brasileiro não sabe votar encontra-sena relação entre avaliação do desempenho das políticas públicas e a intenção do voto.
A democracia com participação ampliada à democracia depende da aceitação de que “os outros sabem votar”. Tanto quando em uma versão mais ampla como os brasileiros tanto quando na versão limitada ( os analfabetos) .Até 1989 o direito de votar não era para todos . A necessidade de se desfazer desse mito encontra-se nessa questão.
Esse trabalho de pesquisa de opinião serve para amenizar esses mitos e gerar alguns enigmas sobre a política brasileira. Essas pesquisas procuram combater os mitos da irracionalidade e da imprevisibilidade do eleitor brasileiro.Existe um paradoxo em relação a habitação,educação e transito. Que por vez alguns eleitores se definem por um candidato, mas em relação à outra coisa se define no outro. Mas em outros casos como emprego e renda ,os funcionários públicos e a segurança publica a população nuca esta satisfeita com nenhum dos lados (governadores)
A política publica pode ajudar muito, mas raramente, mas não necessariamente define o resultado de uma eleição. Podemos citar o exemplo do Roriz que é bastante popular devido a sua distribuição de lotes. Dando assim o apoio de quem aspirava uma moradia. Mas essa política posteriormente passou a ser questionada devido a alta taxa de crescimento demográfico e a criminalidade.
A população brasiliense tem um alto grau de preocupação com as avaliações das políticas publicas e a intenção do voto. Avaliando assim os candidatos que tem melhores políticas publicas. Não se pode dizer que o “voto” tem relação com o carisma do candidato, sem nenhuma relação com as características dos eleitores e seus interesses.
Existe muito preconceito em relação ao voto de uma pessoa analfabeta, ou seja, aos eleitores com menos instrução. Esse mito da irracionalidade supõe que as intenções do voto dessas pessoas sejam “menos racionais”. Tal preconceito que se encontra nos vanguardistas de esquerda. Dados mostram que na realidade não é bem assim, em cada um de cinco níveis educacionais existe varias correlações entre as avaliações do desempenho dos governantes em diferentes políticas públicas setoriais e a intenção do voto. As relações são elevadas em todos os níveis educacionais .Não encontramos maior intimidade entre avaliações e intenções de voto nos níveis educacionais mais altos.
Tais correlações nos mostram que esse mito de que os “brasileiros não sabem votar” não passa de um senso comum.
As variáveis que explicam a preferência por Roriz seriam: as políticas publicas implantadas. Em relação ao Cristovam o fator de preferência se dava pelo fator de avaliação de políticas publicas o nível de RA e a existência de, dentro dela, de novos assentamentos não são significativos. Já o principal fator da preferência por Arruda foi o fator 2 e o educacional .As preferências por Augusto Carvalho eram explicadas pelo nível educacional.

A avaliação de políticas publica é a conclusão da intenção do voto dos eleitores, no Distrito federal. Tais resultados antagônicos as outras áreas metropolitanas e os realizados durante a ditadura militar.
Na ditadura militar o peso de mudar ou programar uma política publica era pequeno, pois eles se encontravam no pensamento de sair da ditadura.
Alguns analistas leigos levaram a conclusão de que o brasileiro não sabe votar que a cultura cívica é inferior. Seriamos politicamente irracionais .Essa concepção está tão arraigada que poucos se deram o trabalho de justifica-la .

quinta-feira, 25 de março de 2010



Resenha Crítica
O caso dos exploradores de cavernas


O “casos dos exploradores de caverna” conta sobre o julgamento de quatro exploradores de cavernas acusados de assassinato e condenados a em primeira instância forca. Estes são acusados de terem assassinado um quinto integrante do grupo, Roger Whetmore. A história ocorreu quando os cinco integrantes da Sociedade Espeleológica ficam presos numa caverna de rochas calcárias .Vendo-se nessa prisão subterrânea, constatou que seria impossível a sobrevivência dos cinco exploradores, que poderiam morrer de fome . Whetmore então, propôs que um dos cinco homens fosse sacrificado, para alimentação dos outros quatro .Este chegou a tentar desistir do plano mais seu companheiro jogou o dado em seu lugar (o método escolhido para tirar a sorte foram os dados) e, sucedeu-se que Whetmore foi morto e tido como alimento.
O livro mostra as diferentes opiniões conclusões e sentenças de alguns juízes. Os réus apelaram para a sentença dada na primeira instância pelo Presidente Truepenny, C:J.,sendo posteriormente analisados em segunda instância por quatro juízes .O livro mostra as opiniões/sentenças desses juízes, apresentadas a seguir.
Interessante ressaltar os nome para os fictícios juízes que tem relação total relação com a personalidade de cada um deles . Suas acepções, quando verificadas em um dicionário , correspondem com o modo de agir e com as suas condutas .
O primeiro juiz, Foster, defende que os réus devem ser considerados inocentes. Ele se baseia no conceito de direito natural e direito positivo. Segundo ele, devido às circunstâncias em que ocorreu o assassinato, os réus estavam sendo regidos pelo direito natural, a lei da sobrevivência, não podendo-lhes ser aplicado as leis do direito positivo. Ainda, segundo eles os exploradores se encontravam numa prisão subterrânea, e esta estaria separando-os da justiça, da subordinação às normas jurídicas.O juiz aborda ainda a questão de que dez vidas foram usadas para salvar as quatro vidas,e seria totalmente aceitável usar a vida de Whetmore para salvar a de seus companheiros. Também afirma que matar em legítima defesa é relevante e ainda que deve-se ler nas entrelinhas da lei.
O juiz Tatting fica dividido entre o lado emocional e o lado racional, intelectual. Alega que sente simpatia e aversão simultaneamente pelos acusados.Se preocupa muito em fazer críticas à sentença do juiz anterior Foster achando absurda a afirmação de que os acusados encontravam -se regidos pelas ‘’leis da natureza’’.O juiz absteve-se de julgar o caso, alegando estar profundamente envolvido emocionalmente como o caso. O fato de Tatting demonstra a sua falta de profissionalismo, o qual um juiz deve julgar o que lhe é imposto baseando-se nas leis do direito, sem se deixar coagir pelo lado emocional, pessoal.
O juiz Keen confirma a primeira sentença, julgamento os réus como culpados. Ele considera irrelevante julgar a moralidade do caso, já que sua função é a de julgar nos preceitos do direito. Segundo ele, a questão a ser resolvida é se os réus privariam ou não intencionalmente a vida de Whetmore, baseado no texto da lei que diz: ‘’Quem quer intencionalmente prevê a outrem da vida será punido com a morte’’.Ele ainda acusa Foster de ter tentado achar lacunas, falhas na lei e julgar os réus como se estivessem no século passado.Ele afirma também que ao contrário do que afirmou Foster, esse caso não pode ser considerado uma excesão da lei, já que Whetmore não ameaçou a vida de nenhum deles, não podendo ser legítima defesa.
O último juiz Handy considera os réus inocentes e é a favor da reforma da sentença. Handy teme a opinião dos outros juízes, já que foi de acordo com a opinião pública, o senso comum, pelo fato de que os seus colegas consideram a opinião pública muito carregada de subjetividade, levando em conta o sentimentalismo. O fato que o faz concordar com o senso comum é que foi realizada uma pesquisa pública, já que o caso despertou um enorme interesse público e que 90% dos entrevistados opinou que os acusados deveriam ser inocentados ou responder o processo em liberdade.
Posteriormente, Tatting foi questionado se queria rever sua opinião, mas se recusou novamente.
Depois destas sentenças, ficando a Suprema Corte dividida, a primeira sentença foi mantida.Assim os réus foram executados em 4.300.
Apreciando o contexto com toda a sua polêmica é relevante, no encargo de estudante ter uma opinião sobre o caso dos exploradores de caverna.que por via são profundas indagações acerca do estudo do direito tendo como área à ciência jurídica .
Pode-se levar em questão um debate de fundo moral e ético. O conjunto sistemático de conhecimentos racionais e objetivos a respeito do comportamento humano e aos costumes e conjuntos de regras adquiridas com o passar do tempo(conceito de ética e moral).
Havia com certeza outras respectivas e outros meios de saídas sem ser o assassinato.A justificativa de Foster alegam que eles se encontravam em uma espécie de estado natural ao o meu ver a justificativa é errada devido Whetmore não ter colocado em risco a vida dos demais. Imagina se a necessidade fosse um caso de cometer um homicídio entre outros aspectos fora do contexto do livro?
Acho que o estado de necessidade já explica em parte ou seja a hora em que a necessidade fosse maior e por via não houvesse mais possibilidades, poderiam matar, mas seria qualquer um...e não racionalmente uma determinada pessoa.
Acredito que mesmo em tais condições eles conseguiriam ainda sobreviver.Outra saída seria caso algum deles falecessem.Não veria problema ao meu ponto de vista mas o erro para mim foi mata-lo . premeditadamente....
Ao o meu ver os acusados cometeram um crime, que por via foram frios e calculistas.Na minha concepção os reconheço como verdadeiros culpados entretanto no que diz respeito a pena de morte a forca descordo tendo em vista a vida como algo que ninguém pode tirar, dando assim a punição apenas no regime de prisão fechada para cada um deles.